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sexta-feira, 14 de março de 2014

UM CRITÉRIO

Um critério para determinar o caráter moral de uma ação é saber se ela se deu num quadro de domínio de si, por parte do agente. Se sim, ela pode ser uma ação moral. Se não, ela certamente não é.
Ora, se a ação se deu num quadro de descontrole, é óbvio que ela não é uma ação moral, já que moralidade pressupõe escolha, e escolha pressupõe racionalidade.

sábado, 8 de março de 2014

NECESSÁRIO

O ser humano é de tal maneira, que se não tem nenhum fardo para carregar a vida perde o sentido. Ele cai em depressão, ou entra para o mundo das drogas, ou se afunda em relações sadomasoquistas, etc.
Por fardo entenda-se uma quota de obrigações e outra de sofrimento.

quarta-feira, 5 de março de 2014

DO BARRO

Estou vivo, e isso não é coerente. Isso não se sustenta. Deus criou a mim e ao mundo que eu experimento? Mas de onde vem Deus? Esteve sempre aí? Isso tem lógica?
Eu nasci, é fato (ao menos para mim), e as coisas do mundo, e o mundo das coisas, estão aí. Mas nada disso tem começo (embora algumas coisas pareçam ter fim), em termos absolutos. Entretanto, a ideia de eternidade é insustentável. Como resolver o problema?
Creio que o remédio (não a solução) é um movimento que devemos fazer: baixar a cabeça, olhar o chão, e pisar humildemente. Ater-se às coisas do dia a dia. Resolver os problemas concretos. Buscar o equilíbrio (esse chavão da auto-ajuda). Aceitar o mistério, e conviver com ele. Sobretudo isso: aceitar o mistério, e conviver com ele. Somos feitos de mistério. É nosso barro, nossa matéria original.

segunda-feira, 3 de março de 2014

LENDO HEIDEGGER, TOMANDO DECISÕES...

Mergulhando no cúmulo da abstração heideggeriana, e decidindo, muito seriamente, fazer faculdade de Filosofia logo que terminar esta de Letras que estou fazendo.
Na verdade, algumas decisões foram tomadas estes dias. A já mencionada acima, a de tentar trabalhar na iniciativa privada, como professor de português mesmo, e, possivelmente (esta ainda está em "tramitação"): optar definitivamente pelo celibato.
Há muito para estudar. É preciso crescer. Talvez não dê mesmo para me dedicar a alguém...